terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Jornalista deve ter registro junto à DRT

O SJSC reconhece a importância da confirmação, na semana passada, do Ministério Público de Santa Catarina, através da Promotora de Justiça Carla Mara Pinheiro Miranda, da comarca de Itapema, da necessidade de cada veículo de imprensa ter um Jornalista responsável como forma de inibir o anonimato e adequar as empresas jornalísticas locais às normas da Lei de Imprensa. É considerado como jornalista aquele profissional que detém o registro de jornalista junto à DRT, conforme determina a legislação que regulamenta a profissão de jornalista.
A medida da promotora Carla Miranda é de grande importância para a categoria em razão do descumprimento sistemático por parte de agumas empresas de comunicação de acatar a legislação que rege o exercício profissional do jornalismo. No entanto, o SJSC ressalta que a exigência deve ser referente ao registro profissional na DRT. O Sindicato alerta que o registro profissional é fundamental para o exercício da profissão de jornalista, conforme o previsto na lei de imprensa 5.250, no artigo 7º, parágrafo 1º (leia mais www.sjsc.org.br/legislação), sem a obrigatoriedade de vínculo com a entidade sindical. A associação ao Sindicato da categoria é livre e deve ser espotânea por parte do profissional. O SJSC, ao mesmo tempo, observa que a sindicalização tem grande importância para o fortalecimento e a defesa do respeito à categoria e ao jornalismo.

Fonte: http://www.sjsc.org.br/ ( Sindicato dos jornalistas de Santa Catarina)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

ABI completa um centário em abril

Há cem anos nascia a Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Com a proposta de lutar pelos direitos dos profissionais de imprensa, a ABI fez parte da história brasileira. Defendeu a liberdade de informação, os direitos humanos, lutou contra a ditadura.

Nos anos 50, se viu dividida pela opinião de dois líderes jornalistas de idéias completamente diferentes: Pedro Mota Lima, importante membro da equipe de direção do diá­rio comunista Imprensa Popular, e Carlos Lacerda, que ascendia a líder da direita no país e combatia a ditadura do presidente Getúlio Vargas.

Na década de 70, a sede da ABI sofreu um atentado anônimo em represália à postura da entidade em defender os direitos humanos e a liberdade de expressão. Essa luta se intensificou a partir do assassinato do jornalista Vladimir Herzog nas masmorras do Doi-Codi do II Exército, em São Paulo, em outubro de 1975".

A Associação participou ativamente dos principais momentos da história brasileira, como na campanha "O petróleo é nosso", sediando as reuniões anteriores à Lei de 1953, que instituiu a Petrobras. Durante os dois regimes ditatoriais, além da colaboração com o Sindicato, a ABI também intermediou a soltura de jornalistas presos e ajudou outros a retornar do exílio antes de serem anistiados.

Leia a matéria com o presidente da ABI desde 2004, Maurício Azêdo. http://portaldacomunicacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=20600

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Dicas de assessoria de Imprensa

Por mais preparado que um assessor de imprensa se julgue, nada como buscar o aperfeiçoamento para desenvolver um bom trabalho. O manual de assessoria de comunicação elaborado pela Fenaj é uma ótima ferramenta tanto para os inciantes na profissão quanto para os mais experientes. Nunca é demais buscar conhecimento. Então, confira algumas dicas:


Preparando a fonte para entrevistas
- Entrevistas à imprensa precisam ser preparadas quando a empresa ou instituição tem algum fato a comunicar à opinião pública. Para a entrevista ser bem conduzida, e não fugir a seus objetivos, procure adotar os seguintes procedimentos:
- Prepare-se previamente. Se possível, faça uma simulação conduzida pelo jornalista que o assessora. Evite surpresas. A assessoria deve providenciar materiais como tabelas, fotos e gráficos, para apoiar a informação que pretende divulgar;
- Prepare-se com números e documentos, se necessário. A assessoria pode apoiar na organização desse material, além de verificar possíveis erros de português;
- Coloque-se à disposição do repórter para complementar alguma informação necessária após a entrevista.

Atendendo a imprensa em situações de crise
- Não fugir da imprensa. Antecipe-se à própria iniciativa da imprensa em descobrir o que ocorreu;
- Faça um completo levantamento da situação, preparando-se com dados, números e informações atualizadas;
- A assessoria de comunicação deve preparar um texto informativo descrevendo o fato ocorrido e enfatizando as providências da empresa. O texto deve ter, no máximo, duas páginas e ser entregue aos repórteres;
- Evite o uso de palavras alarmistas ou negativas. Não amplie o efeito negativo da ocorrência com suas palavras;

Como se preparar para as entrevistas coletivas
- Entrevistado deve ser pontual. A assessoria deve escolher bem o local onde será realizada a entrevista, além de antecipar, de forma geral, o assunto que vai ser tratado na coletiva;
- Evite coletivas no final do dia, a não ser que o tema tratado tenha surgido no meio da tarde, e seja de urgência, impossível de deixar para o dia seguinte.
- Por questão de tempo os profissionais de rádio e TV podem pedir para gravar logo a entrevista. Atenda ao pedido, mesmo que o pessoal de jornal proteste. Considere que os repórteres de jornal têm mais tempo para trabalhar a notícia, além do que precisam sempre de mais detalhes.

Saiba mais: http://www.fenaj.org.br/mobicom/manual_de_assessoria_de_imprensa.pdf

Jornalistas têm reajuste salarial de 4,79%

Os salários dos jornalistas que atuam em jornais e revistas da grande São Paulo foram reajustados em 4,79% com base no INPC do período entre dezembro de 2006 e novembro de 2007. O reajuste foi definido durante a convenção coletiva em dezembro passado. O piso da categoria que trabalha 5 horas é de R$ 1.650,44 e de 7 horas, R$ 2.640,71.
Este reajuste automático faz parte do acordo fechado na campanha passada entre o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e o sindicato patronal de jornais e Revistas da Capital, que prevê a mudança da data-base de dezembro para 1º de junho de 2008.

Fonte: Sindicato dos Jornalistas de São Paulo