Este ano a Imprensa Nacional completa duzentos anos de existência e sua história se mistura a do País: com muitas lutas e conquistas. Fundada em maio de 1808, ano em que D. João e a Corte Portuguesa se instalaram no Brasil, fugindo de Napoleão Bonaparte, a Imprensa Régia era uma publicação sujeita a forte censura, sevia como meio de divulgação sobre os feitos do Império e para impedir o aparecimento ou divulgação de qualquer coisa contra o reino, a família e os bons costumes.
No dia 10 de setembro de 1808 foi publicado o primeiro jornal brasileiro oficial: “A Gazeta do Rio de Janeiro”. Uma publicação com notícias sobre a natureza européia, documentos oficiais, as virtudes da família real etc. Havia também jornais não oficiais. “O Correio Brasiliense” ou “Armazém literário”, de Hipólito José da Costa, maçônico foragido que redigia o jornal na Inglaterra e exportava por meio de contrabando para o Brasil, tinha mais de 100 páginas. Era vendido, em média, uma vez por mês.
A Revolução do Porto pôs fim ao absolutismo português e exigiu a volta de D. João VI em 1820. O processo de independência foi acelerado. Um dos maiores exemplos do papel da imprensa na independência foi o “Revérbero Constitucional Fluminense”, escrito por Gonçalves Ledo e Januário da Cunha Barbosa, em setembro de 1821. Em São Paulo, o primeiro jornal impresso só foi surgir em 1823; era o chamado “Farol Paulistano”. O “Diário do Rio de Janeiro” era um jornal um pouco diferente. Ele levava a neutralidade ao extremo.
Após a independência, a imprensa viveu um período de agressões aos jornalistas e muitos tumultos. A aristocracia rural brasileira, liderada por José Bonifácio, perseguia de maneira implacável seus opositores. No entanto, os jornais não davam trégua aos portugueses, embora a Assembléia Constituinte e o imperador fizessem parte do maior palco de atritos. Com o espancamento do jornalista David Pamplona, a situação tornou-se mais grave. D. Pedro I, então, dissolveu a Assembléia Constituinte, dando força à imprensa. Cipriano Barata foi o jornalista que mais se destacou na época, que foi caracterizada pela participação de grandes escritores, dentre eles, alguns dos maiores autores da literatura brasileira.
Nos anos seguintes, surgiram publicações importantes, que fizeram parte da história do Brasil e revolucionaram a imprensa: “O Diário do Rio de Janeiro” (1857), a revista de caricatura “Brasil Ilustrado” (1855), “Revista Ilustrada” (1876), jornal “A República” (1870), “Correio Paulistano”, “A Província de São Paulo” (1889), que passou a se chamar “O Estado de São Paulo” e Gazeta de Notícias (1907), o primeiro jornal editado em cores.
Hoje, o jornalismo está ao alcance de todos, ou quase todos. Jornal, Rádio, TV, Internet. Em tempos dedial-up, speedy, LP, satélite, fibra ótica, entre outras conquistas tecnológicas, o jornalismo assumiu uma escala global. No Brasil, a imprensa ainda caminha em busca do tempo perdido, lutando pela democracia da informação.
No dia 10 de setembro de 1808 foi publicado o primeiro jornal brasileiro oficial: “A Gazeta do Rio de Janeiro”. Uma publicação com notícias sobre a natureza européia, documentos oficiais, as virtudes da família real etc. Havia também jornais não oficiais. “O Correio Brasiliense” ou “Armazém literário”, de Hipólito José da Costa, maçônico foragido que redigia o jornal na Inglaterra e exportava por meio de contrabando para o Brasil, tinha mais de 100 páginas. Era vendido, em média, uma vez por mês.
A Revolução do Porto pôs fim ao absolutismo português e exigiu a volta de D. João VI em 1820. O processo de independência foi acelerado. Um dos maiores exemplos do papel da imprensa na independência foi o “Revérbero Constitucional Fluminense”, escrito por Gonçalves Ledo e Januário da Cunha Barbosa, em setembro de 1821. Em São Paulo, o primeiro jornal impresso só foi surgir em 1823; era o chamado “Farol Paulistano”. O “Diário do Rio de Janeiro” era um jornal um pouco diferente. Ele levava a neutralidade ao extremo.
Após a independência, a imprensa viveu um período de agressões aos jornalistas e muitos tumultos. A aristocracia rural brasileira, liderada por José Bonifácio, perseguia de maneira implacável seus opositores. No entanto, os jornais não davam trégua aos portugueses, embora a Assembléia Constituinte e o imperador fizessem parte do maior palco de atritos. Com o espancamento do jornalista David Pamplona, a situação tornou-se mais grave. D. Pedro I, então, dissolveu a Assembléia Constituinte, dando força à imprensa. Cipriano Barata foi o jornalista que mais se destacou na época, que foi caracterizada pela participação de grandes escritores, dentre eles, alguns dos maiores autores da literatura brasileira.
Nos anos seguintes, surgiram publicações importantes, que fizeram parte da história do Brasil e revolucionaram a imprensa: “O Diário do Rio de Janeiro” (1857), a revista de caricatura “Brasil Ilustrado” (1855), “Revista Ilustrada” (1876), jornal “A República” (1870), “Correio Paulistano”, “A Província de São Paulo” (1889), que passou a se chamar “O Estado de São Paulo” e Gazeta de Notícias (1907), o primeiro jornal editado em cores.
Hoje, o jornalismo está ao alcance de todos, ou quase todos. Jornal, Rádio, TV, Internet. Em tempos dedial-up, speedy, LP, satélite, fibra ótica, entre outras conquistas tecnológicas, o jornalismo assumiu uma escala global. No Brasil, a imprensa ainda caminha em busca do tempo perdido, lutando pela democracia da informação.